O novo SUV da Volkswagen tem tudo para ser uma referência no campo dos SUV do segmento médio do mercado europeu. Mais do que afirmação de uma imagem, que tem tudo a ver com o estilo assumido pelos novos modelos da marca de Wolfsburg, cresceu em volume e assumiu um carácter que vai ao encontro do que esperamos de um automóvel com estas características.
O painel de instrumentos totalmente digital com um ecrã de 12,3 polegadas só faz parte do equipamento de série nas versões mais equipadas. É opcional no nível Comfortline. O ecrã central de oito polegadas já é conhecido de outros modelos da marca. Mais interessante é o serviço CarNet que oferece um serviço de internet grátis durante três anos.
A habitabilidade é um trunfo, sobretudo para os ocupantes dos bancos traseiros onde o espaço disponível está entre os maiores que encontramos no segmento. Para além disso, a possibilidade de deslocar longitudinalmente os assentos (180 milímetros) permite jogar com o volume de uma bagageira que na configuração normal oferece 615 litros de volume.
Apesar do Tiguan ter opções de duas e quatro rodas motrizes, a fiscalidade à portuguesa torna a versão Off Road um verdadeiro proscrito. É pena, mas sempre temos a opção 4x2 que até paga classe 1 nas portagens.
Ao volante, o motor 2.0 litros TDI de 150 cv é seguramente o mais apetecível. É tão dinâmico, que até parece ter mais potência. A caixa manual de seis velocidades está bem escalonada e é agradável de utilizar, apesar da sexta privilegiar os consumos. Mas nas velocidades intermédias permite manter ritmos vivos, sobretudo em estradas secundárias, e isso ajuda a explicar a média de 7,6 litros/100 km que registámos.